Porque o futebol devia ser assim

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O melhor onze - Marítimo

Curiosamente, é no dia seguinte a uma goleada sofrida pelos insulares (0-5 diante do Benfica), que venho apresentar aquela que, para mim, seria a melhor equipa do Marítimo, todavia, não passa de uma circunstancialidade até porque, para mim, Van der Gaag tem feito um bom trabalho na equipa madeirense.
O Marítimo, tal como o V. Guimarães, é uma equipa que tem um plantel de qualidade muito acima da média. Jogadores como Djalma, Peçanha, Manu ou Alonso são exemplos de atletas muito acima da média e que deveriam, facilmente, catapultar os insulares para uma classificação acima da que têm actualmente (9º lugar).
No entanto, sabemos que, por vezes, não é fácil agarrar num grupo de bons jogadores e fazer uma equipa. A escolha do onze base nem sempre é fácil e, muitas vezes, a escolha de este ou aquele jogador tem de ser feita em função do que ele trás ao colectivo e nem tanto pelo valor individual do mesmo. Assim sendo, este seria o meu onze do Marítimo.

Um guarda-redes seguro e regular (Peçanha) comandaria uma linha defensiva de quatro elementos bastante equilibrada com dois laterais que sabem defender e atacar (Alonso e Paulo Jorge) e dois centrais que, sem serem exuberantes ou fora de série, são relativamente seguros (Fernando e Róbson).
No miolo do terreno, apostaria na dupla: Olberdam e Roberto Sousa. Dois médios centro que garantiriam boa capacidade de recuperação de bolas e, acima de tudo, têm excelente capacidade de transição tanto ao nível defesa-ataque, como ataque-defesa. Estes elementos seriam o ponto fulcral do onze e da boa forma deles dependeria grande parte do sucesso táctico do mesmo.
A nº 10 apostaria claramente em Marcinho. Um desequilibrador nato, mas que é altruísta o suficiente para saber decidir quando deve fazer uma jogada individual ou um passe de morte.
Por fim, e também um dos segredos do onze, passava pela utilização de três avançados em constante movimento: Djalma, Pitbull e Manu. Estes têm características que lhes permitem, facilmente, mudar constantemente de posição e, assim, baralhar as marcações das defensivas contrárias. Além disso, a boa capacidade individual do trio iria forçar os adversários a cometerem muitas faltas e a verem cedo cartões o que os condicionaria rapidamente no desafio.
Utilizando Baba como arma secreta, em situações em que as características do jogo forçassem um futebol mais directo, este seria um onze para o Marítimo lutar pelo quinto/sexto lugar.

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