Porque o futebol devia ser assim

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Rúben Micael e a adaptação ao FC Porto

Se pensavam que iria me referir às enormes qualidades futebolísticas do Rúben ou se pensavam que iria teorizar que o ex-jogador do Nacional é o ideal para fazer esquecer o argentino Lucho González, enganaram-se.
Não é que eu não pense nisso. Penso e até acho que o Rúben Micael é um fora de série e um jogador que vai encaixar no meio campo do FC Porto como nenhum outro do actual plantel, mas o que mais me surpreendeu na adaptação do madeirense foi a adaptação à cartilha de Pinto da Costa.
Ao contrário de clubes como o Sporting, que parecem não ter um poder forte e onde todos dizem o que querem e o que lhes apetece, o FCP funciona de forma bem diferente.
No clube do dragão, existe uma lei bem definida e essa lei é a de Pinto da Costa. Ele é o Big Brother do livro de George Orwell (1984), que todos os portistas devem adorar, obedecer e seguir e o ex-jogador do Nacional provou que aprendeu rapidamente a lição.
Mal chegou ao FC Porto e já desenterrou uma situação ocorrida quando estava no Nacional e que, na altura, desvalorizou. Agora, no túnel da Luz, e segundo Rúben, Jorge Jesus colocou-lhe dois dedos na cara.
É curioso como no futebol português há coisas que nunca mudam...

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